Ministras reúnem-se na CEPAL para discutir igualdade de gênero na América Latina

Ministras e representantes dos mecanismos para o avanço das mulheres na América do Sul reúnem-se esta semana na sede da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago (Chile), para examinar os desafios da...

Ministras e representantes dos mecanismos para o avanço das mulheres na América do Sul reúnem-se esta semana na sede da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago (Chile), para examinar os desafios da agenda de gênero na região. A reunião de dois dias é uma preparação para a 13ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, que ocorrerá em outubro.

“O desenvolvimento sustentável sem igualdade de gênero não é desenvolvimento sustentável”, disse no encontro a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena.

Reunião na sede da CEPAL tratou de igualdade de gênero na América Latina e Caribe. Foto: CEPAL

Reunião na sede da CEPAL tratou de igualdade de gênero na América Latina e Caribe. Foto: CEPAL

Ministras e representantes dos mecanismos para o avanço das mulheres na América do Sul reúnem-se esta semana na sede da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago (Chile),para examinar os desafios da agenda regional de gênero em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

A reunião de dois dias é uma preparação para a 13ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, que ocorrerá de 25 a 28 de outubro, em Montevidéu, Uruguai.

De acordo com a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, a expectativa é de que durante a conferência no Uruguai seja aprovada a “Estratégia de Montevidéu”, um plano de ação regional de gênero vinculado à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“A agenda regional de gênero é imprescindível para o atingimento dos ODS. Mas a agenda da América Latina e do Caribe inclui temas que não são necessariamente prioridades globais, como é a situação das mulheres indígenas e afrodescendentes”, disse Bárcena. “O desenvolvimento sustentável sem igualdade de gênero não é desenvolvimento sustentável”.

A secretária-executiva da CEPAL disse ainda que “hoje nos espreitam momentos difíceis, aos quais é preciso estar alerta”. “Estamos aqui para nos comprometer com os avanços, para evitar os retrocessos, para nos armar com argumentos e solidariedade, porque a igualdade e a igualdade de gênero são os outros nomes da liberdade e da democracia”, declarou.

A ministra da Mulher da República Dominicana e atual presidente da conferência, Alejandrina Germán, declarou que o encontro permitirá aos países avaliarem suas conquistas dos últimos 40 anos em questões de igualdade de gênero, com o olhar no cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável nos próximos 15 anos, nos quais a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres são uma meta transversal.

Fonte: Onu Brasil